Cerca de 50 trabalhadores da saúde participaram de um protesto em frente à Prefeitura de Jaguariúna, nesta segunda-feira, dia 25. O movimento, organizado pelo Sinsaúde, denunciou a incerteza enfrentada pelos mais de 700 funcionários do Hospital Municipal Walter Ferrari e das UPAs, que podem perder seus empregos com o fim do contrato com a Organização de Saúde Asamas, em 31 de dezembro.
Os manifestantes distribuíram carta aberta à população, destacando o impacto da possível perda dos postos de trabalho, essenciais para garantir o atendimento à saúde pública na cidade. O manifesto também foi acompanhado por veículos de comunicação locais, que evidenciaram ainda mais o problema à população de Jaguariúna. Uma manifestação também foi realizada na Câmara Municipal na noite de segunda-feira.
Em assembleia realizada no dia 18, dezenas de trabalhadores decidiram entrar em estado de greve até a realização da audiência pública no Ministério Público do Trabalho (MPT), marcada para às 8h desta terça-feira, dia 26. O resultado da audiência será submetido a uma assembleia com os trabalhadores às 19h30, com indicativo de greve, caso os direitos trabalhistas não sejam respeitados.
“Estamos firmes nesta luta, não apenas pelos trabalhadores, mas por toda a população que depende de um atendimento digno e humano na saúde pública”, frisa Sofia Rodrigues do Nascimento, presidente do Sinsaúde.
“A incerteza sobre o futuro desses trabalhadores é inaceitável. A Prefeitura precisa dar uma resposta clara e imediata, pois estamos falando de centenas de famílias que dependem desse trabalho para sobreviver”, afirmou a diretora Joice Tedeschi. A diretora sindical, Elaine Aparecida Silva, reforçou. “Não se trata apenas de empregos, mas de respeito. Respeito aos trabalhadores que estão na linha de frente e à população que depende desses serviços. O Sinsaúde está ao lado da categoria para garantir seus direitos e vamos continuar a luta”, diz.
Fonte: Sinsaúde Campinas e Região