A União Geral dos Trabalhadores (UGT) esteve presente na III Conferência Continental de Mulheres da Confederação Sindical das Américas (CSA), realizada de 27 a 29 de novembro, na cidade de San Pedro Sula, Honduras. O evento, com o tema "Mulheres Trabalhadoras Construindo o Fortalecimento e a Transformação Sindical de uma Perspectiva de Justiça de Gênero", reuniu mulheres sindicalistas de diversos países de todo o continente americano para discutir e aprofundar questões cruciais para o movimento sindical e feminista no contexto do trabalho.
A UGT foi representada por duas importantes lideranças: Juliana Karine Machado, Secretária Nacional da Juventude e diretora da Federação Paulista de Saúde, e Maria Edna Medeiros, Secretária Adjunta da Mulher. Ambas destacaram a relevância do evento como um espaço fundamental para o fortalecimento do movimento sindical feminino, com ênfase na luta por mais igualdade de gênero no ambiente de trabalho.
Entre os temas debatidos durante o encontro, estiveram questões essenciais como Democracia, Sindicalismo Feminista e Alianças Sociais, Trabalho Decente e Direitos das Mulheres, Desenvolvimento Sustentável e Integração dos Povos e O Papel das Mulheres no Fortalecimento e Transformação Sindical. As discussões abordaram as barreiras enfrentadas pelas mulheres no mercado de trabalho, como a precarização das condições laborais e as desigualdades salariais, e também trataram das estratégias para promover políticas de inclusão e equidade.
Juliana Karine Machado enfatizou a importância de fortalecer a juventude sindical feminina, destacando que "o futuro do movimento sindical depende do empoderamento das mulheres, especialmente as jovens, que têm o potencial de transformar a realidade das relações de trabalho". Já Maria Edna Medeiros ressaltou o papel fundamental das mulheres na construção de um sindicalismo mais justo e inclusivo, capaz de enfrentar os desafios globais e garantir direitos trabalhistas para todas as classes.
A participação da UGT na conferência reforça seu compromisso com a luta feminista dentro e fora dos sindicatos, buscando sempre a transformação das estruturas de poder no movimento sindical, para que se tornem mais representativas e sensíveis às questões de gênero. O evento foi um marco na luta das mulheres trabalhadoras por um futuro mais justo, com trabalho digno e oportunidades iguais para todos e todas.
Fonte: UGT