Justiça vai decidir se mantém conquistas do Sindsaúde para funcionários da Santa Casa e filantrópicos

11/07/2018

 Sindicato patronal das Santas Casas e hospitais filantrópicos insiste em retirar conquistas, mas SindsaúdeJaú não aceita e deixa para Justiça analisar Convenção Coletiva

Terminou sem acordo a audiência do dia 3 de julho no Tribunal Regional do Trabalho em Campinas envolvendo o Sindsaúde de Jaú e Região e o Sindhosfil (sindicato patronal das santas casas e hospitais filantrópicos). Em pauta a Convenção Coletiva da categoria de 1 de julho de 2017.

O SindsaúdeJaú, por meio da presidente Edna Alves e do advogado Nilton Agostini Volpato, disseram “NÃO” à proposta patronal de retirar direitos. Diante disso, a manutenção das conquistas do sindicato vai depender do julgamento pela Justiça do Trabalho.

“O Sindsaúde não abre mão das conquistas históricas, como cesta básica, adicional de insalubridade sobre o piso da categoria, adicional noturno até o fim da jornada, jornada reduzida para pessoal do apoio e outras”, diz Edna. “Vamos até o fim em defesa dos nossos associados e dos profissionais da saúde que acreditam no trabalho do sindicato.”

Conquistas ameaçadas - Há mais de um ano o Sindsaúde espera assinar a Convenção, mas como o patrão quer reduzir direitos não houve acordo. Por isso o sindicato solicitou essa nova audiência de conciliação no TRT. Estão sem reajuste há mais de um ano e correndo o risco de perder direitos funcionários do Hospital Thereza Perlatti, Santas Casas de Jaú, Dois Córregos, Macatuba, Pederneiras, São Manuel e demais hospitais filantrópicos da base.

Conquistas garantidas - Por outro lado, estão com os direitos e benefícios garantidos funcionários do Hospital Amaral Carvalho e Santa Casa de Bariri. Por meio de Acordo Coletivo assinado entre os hospitais e o Sindsaúde as conquistas foram mantidas no período 1/07/2017 a 1/07/2018 e tendem a ser mantidas, uma vez que novo acordo está sendo elaborado.

Juridico se manifesta - “Não houve composição entre as partes na audiência. O sindicato patronal, que representa as santas casas e hospitais filantrópicos, quer reduzir conquistas como adicional de insalubridade, adicional noturno e jornada do pessoal do apoio. Nessas condições o sindicato não aceita assinar a Convenção Coletiva. Vai para julgamento. O trabalhador da saúde está agora nas mãos da justiça”,comentou o advogado Nilton Agostini Volpato, que esteve em Campinas na terça-feira ao lado da presidente do Sindsaúde, Edna Alves.

“O sindicato não aceita assinar uma convenção que retira direitos do trabalhador", diz a presidente. Edna comenta que a Reforma Trabalhista já acabou com muitos direitos dos trabalhadores. "O Sindhosfil quer retirar o resto. Não concordamos. A Justiça vai decidir agora.”

 

Fonte: Sindsaude Jaú

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