O Sinsaúde convoca os trabalhadores da saúde para os atos de protesto que serão realizados nos dias 24 e 25 de julho, em frente aos principais hospitais da área de abrangência do Sindicato. O objetivo é dar um NÃO às propostas patronais de reajuste salarial, que desmerecem o trabalho e a dignidade dos profissionais da saúde. Nos atos, os trabalhadores poderão manifestar sua indignação em um livro-ata que será disponibilizado para assinatura.
O Sinsaúde construiu sua história defendendo os interesses dos trabalhadores, conquistando direitos e benefícios que não constam na CLT e foram adotados por outros sindicatos. Por isso, convoca os trabalhadores a participarem dessa luta por melhores salários e condições de trabalho, de acordo com a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2023.
Confira as propostas e diga NÃO aos patrões
Estamos em Campanha Salarial, negociando salários e condições dignas de trabalho para todos os trabalhadores representados pelo Sinsaúde. As propostas nem de longe atendem a pauta aprovada em assembleia pelos trabalhadores da saúde no mês de abril, em que reivindicam o reajuste salarial de 3,74%, que é a reposição da inflação medida de junho de 2022 a maio de 2023, mais aumento real, além da manutenção dos direitos e benefícios já garantidos em acordos anteriores.
Diante da postura intransigente e desrespeitosa dos patrões, convocamos os trabalhadores para que se manifestem e digam um veemente NÃO às propostas irrisórias apresentadas. Confira abaixo o que as empresas oferecem, por meio dos sindicatos patronais.
NÃO é isso que queremos
Piso Nacional da Enfermagem
O Sinsaúde também defende o cumprimento da lei do Piso Nacional da Enfermagem, aprovada por deputados, senadores e sancionada pelo Presidente da República.
Porém, o STF admite também o pagamento proporcional à jornada de trabalho para todos os setores: público, privado e filantrópico. No nosso caso, seria a proporção para a jornada de 180 horas que conquistamos há muitos anos. Confira:
Confira os valores aprovados pelo Congresso:
- R$ 4.750 para enfermeiros;
- R$ 3.325 para técnicos de enfermagem
- R$ 2.375 para aux. de enfermagem
Salário proporcional à jornada (decisão do STF):
- R$ 3.886,36 para enfermeiros;
- R$ 2.720,45 para técnicos de enfermagem
- R$ 1.943,19 para aux. de Enfermagem
Além do piso proporcional à jornada, o “fatiamento” da lei prejudica principalmente os trabalhadores do setor privado. O STF determina que os pagamentos sejam feitos dessa forma:
1 - Para funcionários públicos federais o pagamento será integral, conforme manda a lei.
2 - Para funcionários públicos dos estados, Distrito Federal e entidades filantrópicas que atendem mais de 60% de pacientes do SUS, o pagamento dependerá do repasse integral de recursos complementares da União.
3 - Para os trabalhadores da rede privada, o pagamento do piso fica condicionado a negociação sindical num prazo de 60 dias após a publicação do acórdão.
O Sinsaúde entende que o piso deve ser pago para todos sem divisão da categoria e da jornada de trabalho, retroativo a agosto de 2022, quando da aprovação da Lei 14.434.
O STF fechou entendimento de que a iniciativa privada terá que negociar com os sindicatos o pagamento do valor do piso aos trabalhadores do setor privado.
Caso não aconteça, terão que aplicar o piso nos salários de setembro, que serão pagos no início de outubro.
Só com força, união e participação junto com o Sindicato é que conseguiremos nos impor para conquistar respeito e dignidade.
Não esqueça que o pulso forte da saúde é você, trabalhador.
Diga NÃO à exploração patronal
PARTICIPE DOS ATOS DE PROTESTO
DIAS: 24 e 25
LOCAL: em frente a hospitais
ASSINE O LIVRO-ATA E DIGA
NÃO ÀS PROPOSTAS PATRONAIS
Fonte: Sinsaúde Campinas