Trabalhadores da Saúde tem diretora indicada para integrar o Comitê Gestor do Pacto Nacional pela Inclusão Produtiva das Juventudes

29/04/2024

Indicada pela UGT Nacional, Juliana Karine Machado, agora faz parte do Comitê Gestor do Pacto Nacional pela Inclusão Produtiva das Juventudes. Os membros do comitê foram designados pelo secretário de Qualificação, Emprego e Renda do Ministério do trabalho, Magno Lavigne por meio da portaria MTE Nº 603, publicada em 24 de abril.

 
 
 
Ao Comitê Gestor compete a promoção do intercâmbio de conhecimentos (e práticas) e a integração entre as pessoas envolvidas, além de acompanhar, avaliar, identificar e propor ações que aprimorem o Pacto Nacional pela Inclusão Produtiva das Juventudes.
 
 
 
Juliana, que é profissional da saúde, integra a Secretaria da Juventude da UGT Nacional, é vice-presidente do Sinsaúde Campinas e diretora de Relações Públicas da Federação Paulista da Saúde.
 
 
 
A participação na gestão, nas comissões temáticas e nos grupos de trabalho é considerada uma prestação de serviço público relevante e não será remunerada. “O que importa é a contribuição que posso dar como representante dos trabalhadores”, destacou ela.
 
 
 
A nomeação foi comemorada pelas entidades sindicais das quais faz parte. Édison Laércio de Oliveira, presidente da Federação Paulista da Saúde, entidade que representa mais de 700 mil trabalhadores da saúde no estado, destacou: “Parabéns Juliana, vamos em frente. Você é a força jovem desta categoria”.
 
 
 
A presidente do Sinsaúde Campinas e Região, Sofia Rodrigues do Nascimento, também destacou a importância de a categoria ter um representante em instâncias governamentais. “É a nossa voz no governo e sabemos que ela, o tanto quanto possa, estará defendendo os trabalhadores e, em especial, os da saúde”, disse.
 
 
 
A indicação de Juliana Karine foi assinada pelo presidente da UGT nacional, Ricardo Patah, que ainda indicou Luan de Oliveira Almeida para suplente no comitê.
 
 
 
Conheça todos os integrantes do Comitê referendados pela Secretaria de Qualificação, Emprego e Renda, acessando o link:
 
 
 
 
Pacto foi criado pelo presidente Lula em Dezembro
 
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou o Decreto 11.853/23, que institui o Pacto Nacional pela Inclusão Produtiva das Juventudes, em dezembro. A medida, publicada no Diário Oficial da União (DOU), tem como propósito a promoção do trabalho decente para as juventudes, alinhada às metas definidas na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU).
 
 
 
 
 
Um dos objetivos do pacto é ampliar a oferta de qualificação social e profissional para jovens, com foco em setores econômicos dinâmicos e inovadores, visando uma maior diversificação, além da modernização tecnológica e da inovação, fatores que possibilitam níveis mais elevados de produtividade.
 
 
 
A medida também está orientada à promoção de políticas orientadas ao desenvolvimento sustentável, que apoiem as atividades produtivas, a geração de emprego decente, o empreendedorismo, a criatividade e a inovação e que incentivem o trabalho formal e protegido para as juventudes. Até 2030, a meta é alcançar o emprego pleno, produtivo e decente para jovens e pessoas com deficiência — com igual remuneração para trabalho de igual valor.
 
 
 
PRINCÍPIOS — O decreto trata de cinco princípios orientadores do Pacto Nacional pela Inclusão Produtiva das Juventudes. O primeiro deles é a valorização do diálogo social, mediante mobilização de representantes de órgãos e entidades dispostas a assumir o compromisso com ações concretas, para fortalecer a coesão social e o Estado Democrático de Direito, com a diretriz de potencializar as relações e as estratégias de cooperação para enfrentar desafios da inclusão produtiva dos jovens.
 
O reconhecimento do papel das juventudes nas relações de trabalho, com incentivo à sua contribuição no diálogo social, ao impulsionamento da inclusão no mercado de trabalho e à promoção do desenvolvimento socioeconômico, também é um princípio norteador.
 
 
 
Além disso, o pacto se orienta pelo compromisso da Agenda Nacional de Trabalho Decente para a Juventude e pelo compromisso global com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU.
 
O acompanhamento e a gestão do pacto devem ser realizados em consonância com a troca de experiências, a prestação de contas, a transparência e a melhoria de ações futuras. Por princípio, deve haver também o estímulo ao desenvolvimento de políticas públicas, diálogo e articulação social em favor do trabalho decente e da inclusão produtiva das juventudes.
 
Fonte: Sinsaúde Campinas e Região

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