Trocar experiências, apresentar lutas e vitórias, planejar soluções. Tudo para empoderar sindicatos e trabalhadores. Essas foram as propostas debatidas no encontro da diretoria do Sinsaúde Campinas e Região com a UNI Américas, suas filiadas brasileiras dos setores de saúde, finanças, segurança, limpeza e comércio, e com a SASK (Federação Internacional dos Trabalhadores no Transporte). O encontro aconteceu no dia 19/06, na sede da Siemaco (Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação no Estado de São Paulo) em São Paulo.
Organizado pela UNI Américas, o encontro foi uma oportunidade de aprender e transmitir conhecimentos. A presidente do Sinsaúde Campinas e Região, Sofia Rodrigues do Nascimento, esteve presente no evento para apresentar o Sindicato, que tem 85 anos de experiência, sendo um dos maiores da América Latina. “É muito importante conhecer outras realidades, saber como são as organizações sindicais de outros países e trocar ideias. Aprendemos com as entidades e também tivemos a oportunidade de transmitir nossas lutas, vitórias e estratégias”, disse.
A UNI Américas tem 170 sindicatos filiados, do Alasca ao Brasil, e faz parte da UNI Global Union que é um sindicato global que representa 20 milhões de trabalhadores de serviços no mundo. A missão da UNI é dar poder aos trabalhadores e, assim, reduzir a desigualdade no mundo. Para isso, já conseguiu firmar mais de 50 acordos e protocolos globais com empresas multinacionais e trabalha realizando ações em conjunto com sindicatos, além de elaborar relatórios e divulgar temas globais para conscientizar trabalhadores, como “empresas e direitos humanos”, “trabalhadores essenciais” e “novo mundo do trabalho”.
Para a vice-presidente do Sinsaúde Campinas e Região, Juliana Karine Machado, que também participou do evento, os encontros favorecem as articulações e estratégias inovadoras regionais que visam solucionar questões trabalhistas e projetá-los mundialmente. “Estratégias conjuntas empoderam sindicatos e trabalhadores em suas negociações. Creio que também precisamos proteger e expandir convenções coletivas de trabalho para que a dignidade do trabalhador seja algo comum em qualquer parte do mundo”, disse Juliana.
Fonte: Sinsaúde Campinas e Região