Desastres ambientais, guerras, embates políticos, crises humanitárias e de saúde pública, saúde mental desgastada… Abrir veículos de notícia e até mesmo as redes sociais, hoje, é se deparar com no mínimo uma postagem sobre alguns desses assuntos.
Temas mais negativos sobre a sociedade não são uma novidade de agora nem estão sendo exagerados pelas mídias, mas você já chegou a pensar, nem por um momento, que só parecia haver notícias ruins? Ou se sentir tão obcecados com as tragédias humanas que não conseguia consumir um conteúdo mais leve? Se sim, você é mais uma das pessoas que experimentaram o doomscrolling.
A prática designa o ato de consumir compulsivamente notícias ruins e trágicas, este em alta principalmente durante a pandemia, quando todos os noticiários e conversas se voltavam para a Covid. Em 2020, inclusive, o termo doomscrolling foi um dos destaques do ano pelo Dicionário Oxford.
A expressão é a mistura das palavras em inglês doom, que significa ruína e scrooling, que é o ato de rolar o feed das redes, ou seja, a prática de rolar notícias trágicas e consumir este tipo de conteúdo. Nas últimas semanas, o termo tem voltado à tona, especialmente pelas tragédias climáticas como os incêndios na Califórnia, pelas guerras mundiais e embates políticos, além dos contínuos reflexos na saúde mental de quem esteve em função do doomscrolling na época e agora.
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Fonte: ABril