Nos últimos anos, o ambiente corporativo vem sendo fortemente impactado por novas exigências legais, mudanças de comportamento dos colaboradores e uma crescente necessidade de atenção à saúde mental no trabalho.

 

A NR1 (Norma Regulamentadora nº 1), atualizada pelo Ministério do Trabalho, é um reflexo direto dessa transformação: mais do que uma obrigação, ela é um chamado para que empresas assumam um papel ativo na promoção de ambientes mais seguros, saudáveis e humanos.

 

Fonte: Norma Regulamentadora No. 1 (NR-1) — Ministério do Trabalho e Emprego

 

 

A NR1 estabelece as diretrizes gerais sobre segurança e saúde no trabalho, e sua atualização trouxe um novo foco: a Gestão de Riscos Ocupacionais. Agora, as empresas precisam mapear, avaliar e controlar não apenas os riscos físicos, mas também os psicossociais, como o estresse crônico, a sobrecarga emocional e o burnout.

 

Esse movimento marca uma virada de chave. Mais do que cumprir a lei, é preciso compreender que o bem-estar dos colaboradores está diretamente relacionado à produtividade, engajamento e à saúde financeira da organização.

 

 

Reconhecido oficialmente como uma doença adquirida, o burnout é resultado de um estresse ocupacional crônico negligenciado e não gerenciado. Os sintomas incluem exaustão extrema, distanciamento emocional do trabalho, sensação de ineficácia e queda no desempenho.

 

A presença silenciosa dessa síndrome nas empresas pode gerar absenteísmo, afastamentos recorrentes, rotatividade e um clima organizacional tóxico. E o mais preocupante: muitas lideranças ainda não sabem como prevenir ou tratar esse problema de forma estratégica.

 

 

Diante desse cenário, cuidar da saúde mental dos colaboradores deixou de ser um diferencial e passou a ser uma necessidade urgente. Iniciativas de bem-estar, programas de apoio psicológico, educação emocional e acesso facilitado a serviços de saúde devem fazer parte de qualquer política séria de gestão de pessoas.

 

Fonte: G1