> Entre 2022 e 2024, o número de ocupados subiu 4,4 milhõese o rendimento médio cresceuem torno de 7,5%em todas as faixas de renda, chegando a R$ 3.270, no geral.
> O rendimento domiciliar per capita aumentou acima de 14%em todas as faixas de renda,entre 2022 e 2024.
> O rendimento do trabalho permaneceu baixo para muitos: 31%dos ocupados ganhavam até um salário mínimo no 4º trimestre de 2024.
> 5 milhõesde ocupados disseram que trabalhavam tempo insuficiente.
> Apenas metade (52%)dos ocupados teve aumento real de rendimento entre 2023 e 2024.Entre os ocupados com rendimentos mais baixos, 70% registraram aumentos.
> Metade dos ocupados teve aumentos de no máximo R$ 27 no rendimento, entre 2023 e 2024.
Após a crise causada pela pandemia, o Brasil passou por um momento de recuperação da atividade econômica, com reflexos positivos no mercado de trabalho. Entre o 4º trimestre de 2020 e o 4º trimestre de 2024, o número de ocupados aumentou em 16,6 milhões de pessoas. Ao mesmo tempo, a quantidade de desocupados caiu pela metade - de 14,4 milhões para 6,8 milhões.
A taxa de desemprego está nos mínimos históricos, o número de empregos formais tem aumentado e a inflação está sob controle. Em 2024, pelo menos 85% das negociações coletivas ficaram acima da inflação, o melhor resultado desde 2018, quando o DIEESE iniciou a análise1. Mesmo com números favoráveis, pesquisas revelam insatisfação generalizada por parte dos trabalhadores, o que os economistas encontram dificuldade para explicar.
Fonte: Dieese