Diante dos crescentes casos de violência contra trabalhadores da saúde, o Sinsaúde, em parceria com a Federação Paulista dos Trabalhadores da Saúde, lança a campanha “Saúde Sim! Violência NÃO!. O objetivo é conscientizar a população que os trabalhadores da saúde estão nos estabelecimentos contribuindo com a saúde de todos e não são responsáveis pelas falhas no atendimento.
A intenção da campanha, que acontece em nível estadual, é que a insatisfação com a ineficiência dos serviços, como demora no atendimento, falta de médicos e medicamentos, entre outros, não seja descontada nos trabalhadores, que são a linha de frente do atendimento tanto no setor público quanto privado e filantrópico.
“Essa insatisfação deve ser canalizada aos setores competentes, como a direção dos hospitais e dos órgãos públicos responsáveis pela saúde no país, qual seja, Secretaria Municipal e Estadual da Saúde, prefeito, conselhos Municipal e Estadual de Saúde e Ministério da Saúde”, explica o presidente do Sinsaúde e da Federação Paulista da Saúde, Edison Laércio de Oliveira. “O paciente precisa entender que o trabalhador da saúde não tem culpa pelos atrasos, longas esperas ou falta de medicamentos. Ao contrário, são eles que seguram com as mãos todas as falhas”, afirma.
Linha de frente
O mote da campanha é mostrar que a recepcionista, o técnico e o auxiliar de enfermagem e outros profissionais da saúde estão na linha de frente para contribuir com a saúde da comunidade, e não estabelecem a duração da espera.
A mensagem “Saúde SIM! Violência NÃO!” será divulgada em flyers, botons, cartazes e campanhas nas redes sociais. Também serão divulgados vídeos com depoimentos de profissionais e entrevista no podcast “Vozes da Saúde” com advogado penal, orientando os trabalhadores sobre seus direitos. Além disso os diretores do Sinsaúde farão dia de mobilização nas unidades, distribuindo folhetos e botons, além de atos públicos.
Fonte: Sinsaúde Campinas e Região